Rondônia registra o maior número de focos de incêndio dos últimos 14 anos

Capital Porto Velho está há mais de três meses sem ter chuva significativa.

O estado de Rondônia registrou o maior número de focos de incêndio dos últimos 14 anos. Entre janeiro e 5 de setembro foram identificados 7.282 focos, de acordo com o Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Quando comparado ao mesmo período do ano de 2023, o número se torna ainda mais significativo: um aumento de 169%. No ano passado foram registrados 2.704 focos de incêndio.

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Em 2020, o estado também registrou uma grande quantia de incêndios no mesmo período, tendo ocorrido 7.293 focos.

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Segundo o Inpe, para que um foco de incêndio seja detectado pelos satélites de órbita, é preciso que eles tenham pelo menos 30 metros de extensão e um metro de largura. Já no caso dos satélites geoestacionários, o fogo precisa ter pelo menos o dobro desse tamanho.

O número de queimadas que vem ocorrendo na região fazem com que Porto Velho esteja entre as cidades brasileiras com a pior qualidade do ar. Segundo a plataforma de dados suíça IQAir, que monitora o ar, Porto Velho a concentração de PM2,5 em é 31,2 vezes maior que o valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a qualidade do ar.

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O Brasil passa por um período de seca e estiagem extremas. A capital de Rondônia, Porto Velho, está há mais de três meses sem chuva significativa. O rio Madeira ficou abaixo de um metro pela primeira vez desde que começou a ser monitorado, em 1967.

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