Piauiense Adriana supera lesões e protagoniza medalha olímpica em Paris
Atacante de 27 anos não disputou uma série de competições por conta de lesões no joelho
Em outubro de 2017, Adriana foi convocada para a Seleção Feminina Principal pela primeira vez. Em 2024, após anos de dedicação e superação, a atacante consagra sua trajetória com a Amarelinha com uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos, conquistada na tarde do último sábado (10), no Parque dos Príncipes, em Paris, após o revés para os Estados Unidos por 1 a 0.
"A gente sabia que seria um jogo difícil, tivemos várias chances e conseguimos chegar no gol dos Estados Unidos. Sabíamos da qualidade das americanas, mas em nenhum momento a gente se menosprezou. Muito pelo contrário. A gente queria muito essa medalha de ouro, mas vamos seguir trabalhando. O nosso momento de conseguir conquistá-la ainda vai chegar", afirmou para a CBF.
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Aos 27 anos, a jogadora representa o que muitas meninas sonham ser. Ela começou jogando em um campo de terra, às vezes nem a deixavam tocar na bola por ser menina. Mas persistiu, insistiu e hoje é a primeira mulher piauiense a conquistar uma medalha olímpica no futebol.
Com passagens por clubes como Flamengo-PI, Tiradentes-PI, Rio Preto, Corinthians e Orlando Pride, a atacante acumula uma série de conquistas, e a medalha olímpica era o desejo mais alto.
Lesões
Adriana foi convocada diversas vezes para a Seleção Feminina Sub-20, se preparando para a Copa do Mundo da categoria. Entretanto, dois meses antes da disputa, em setembro do ano passado, teve uma lesão no joelho que a tirou da competição.
Na Seleção Principal, foi cortada da Copa do Mundo da França em 2019, um dia após o anúncio, devido outra grave lesão no joelho. Foram 17 meses se recuperando e trabalhando até voltar a vestir a Amarelinha.
Em julho de 2021, antes da Olimpíada de Tóquio, uma nova lesão no joelho esquerdo a tirou da lista de convocadas.
Prata em Paris
Foram muitos os momentos decisivos em que Adriana não pôde ajudar a Seleção Brasileira. Mas em Paris, ela entrou em campo. E de jogo em jogo, esqueceu suas dores para poder carregar uma de suas maiores conquistas do pescoço: a medalha de prata.
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