Justiça Argentina pede prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Um processo está em andamento, investigando Maduro por violações de direitos humanos na Venezuela.

A Justiça Argentina determinou a prisão de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, para ser interrogado por violações de direitos humanos. A decisão foi proferida pela Câmara Federal de Buenos Aires na segunda-feira (23).

A prisão foi decretada por meio da jurisdição universal. O pedido foi encaminhado para a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Um processo está em andamento, investigando Maduro por violações de direitos humanos na Venezuela. Segundo a imprensa, além do presidente venezuelano, outros 30 funcionários e colaboradores tiveram o pedido de prisão expedidos. Entre eles está o ministro do Interior Diosdado Cabello.

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O processo foi aberto depois de denúncias de venezuelanos. A Câmara Federal ouviu os depoimentos e considera que Maduro e seus aliados são responsáveis por sequestrar e torturar cidadãos do seu país.

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"Foi comprovado que existe na Venezuela um plano sistemático de repressão, desaparecimento forçado de pessoas, tortura, homicídios e perseguição contra uma parte da população civil, desenvolvido - pelo menos - desde o ano de 2014 até o presente", diz um trecho da decisão, divulgado pelo jornal La Nación.

Crise

A Venezuela enfrenta uma crise após denúncias de fraudes nas eleições presidenciais, que ocorreram no dia 28 de julho. A oposição afirma que Maduro não foi o vencedor e que Edmundo Gonzáles teria recebido cerca de 70% dos votos.

Diante das evidências apresentadas pela oposição, diversos países contestaram os resultados divulgados, entre eles os EUA, Chile e Argentina.

Nicolás Maduro foi declarado vitorioso pelo Conselho Nacional Eleitoral, porém o detalhamento da apuração não foi divulgado. A suspeita de fraude resultou em diversos protestos no país desde então. Segundo números oficiais, 27 pessoas morreram durante as manifestações, sendo dois militares, e quase 200 ficaram feridos. Pelo menos 2 mil manifestantes foram presos.

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