Irmãs mortas por causa de foto foram torturadas por 3h

Suposto mandante do crime assistiu tortura e assassinatos através de vídeochamada.

A Polícia Civil investiga se a morte das irmãos Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, tenham ocorrido a mando de um preso da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. O crime teria sido transmitido por videochamada.

Segundo o delegado Higo Rafael, um dos presidiários passou cerca de três horas conversando e acompanhando com os executores do crime por chamada de vídeo.

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“Todos [os presos] confessaram. A todo momento [do crime], estavam em videochamada com um preso da PCE. Foram cerca de 3 horas de tortura e eles permaneceram cumprindo o que esse preso determinava. Tudo comandado de dentro do presídio. Um dos que confessaram disse que elas já tinham sido 'decretadas' pela facção”, contou.

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Ainda de acordo com o delegado, não há indícios que liguem as vítimas à práticas criminosas. As mulheres sempre fizeram parte de um circo e, a mais nova, Rayane, era candidata ao cargo de vereadora da cidade de Porto Esperidião (MT).

Uma busca foi realizada na cela de um detento, onde um celular foi encontrado. O aparelho passará por perícia.

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Até o momento, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) não se manifestou sobre o caso.

As investigações apontam que o crime foi motivado por causa de uma foto publicada nas redes sociais. Na imagem elas fazem um gesto que simboliza um número ligado ao PCC. Uma facção rival foi quem executou os assassinatos.

Ao todo, 10 pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento com o crime, porém uma menor de idade foi liberada depois que a polícia descartou sua participação na ação.

Os suspeitos maiores de idade serão autuados em flagrante por sequestro e cárcere privado, tortura, duplo homicídio, homicídio tentado, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Os adolescentes serão autuados por ato infracional análogo aos mesmos crimes.

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