Horário de verão: como reduzir o consumo de energia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou a volta do horário de verão ainda em 2023, diante da pior crise hídrica das últimas décadas. A medida tem como objetivo principal reduzir o consumo de energia elétrica nos horários de pico, aliviando a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas.

Impacto do Horário de Verão no Consumo de Energia

Segundo o analista de Clima e Meio Ambiente da CNN, Pedro Côrtes, o consumo de energia neste ano está acima dos níveis registrados em anos anteriores, superando até mesmo os patamares observados durante a crise hídrica de 2020-2021. Côrtes ressalta que a redução no uso de iluminação artificial durante o horário de pico, entre 17h e 20h, é crucial para equilibrar a demanda por energia.

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O horário de verão adianta em uma hora os relógios, postergando o anoitecer e reduzindo a necessidade de iluminação artificial nas residências. Esse simples ajuste tem um impacto significativo no consumo de energia, evitando o acionamento de usinas termelétricas, que geram uma energia mais cara e menos sustentável.

Desafios e Possíveis Soluções

Apesar dos benefícios evidentes, a implementação do horário de verão pode esbarrar em obstáculos como o calendário eleitoral. De acordo com Côrtes, o agendamento das juntas eleitorais pode ser afetado pela mudança nos relógios, o que poderia interferir no andamento das eleições municipais.

Uma alternativa sugerida pelo analista é a adoção do horário de verão entre o primeiro e o segundo turno das eleições, evitando possíveis conflitos de cronograma e garantindo os benefícios energéticos da medida.

Em resumo, o horário de verão mostra-se como uma ferramenta importante para a gestão da demanda de energia em momentos críticos, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos e a estabilidade do sistema elétrico nacional. A decisão final sobre a implementação da medida deve considerar não apenas os aspectos técnicos, mas também os impactos sociais e políticos envolvidos.