O presidente da G4 Educação, Tallis Gomes, causou controvérsia ao expressar a frase "Deus me livre de mulher CEO". Posteriormente, ele se retratou e pediu desculpas diante das críticas e do descontentamento gerado por suas palavras, que foram consideradas ofensivas por muitas mulheres.
Em um comunicado nas redes sociais, Gomes reconheceu seu erro e expressou arrependimento: "Ontem, eu errei feio num texto aqui no Instagram. E quero reconhecer o erro e pedir desculpas. Muitas mulheres se sentiram machucadas pelas minhas palavras, e eu estou profundamente chateado por ter magoado essas pessoas", afirmou.
Apesar de ter fundado a Singu, empresa que ajudou a retirar milhares de mulheres de situações de violência familiar e subemprego, o executivo admitiu que suas declarações foram infelizes e ressaltou que não tinha a intenção de questionar a capacidade das mulheres. Segundo ele, suas palavras mal escolhidas refletiam apenas suas preferências pessoais em relação a quem gostaria ao seu lado como parceira.
O G4 Educação se pronunciou nas redes sociais, deixando claro que as palavras de Gomes não refletem a posição da empresa. Em nota, afirmaram: "Essas palavras não representam o pensamento do G4 e muito menos a história da nossa empresa. O próprio Tallis entendeu o seu erro e pediu desculpas públicas".
Na última quinta-feira, Tallis Gomes fez comentários controversos sobre mulheres em cargos de liderança. Ele sugeriu que a energia feminina seria melhor empregada no lar e na família, e questionou a capacidade das mulheres de assumir posições de CEO, alegando que elas não seriam suficientemente resistentes para isso.
Essa postura gerou uma onda de críticas e descontentamento, culminando na retratação pública do executivo e no desalinhamento de sua posição com os valores e o pensamento da empresa que lidera.